sudário_passos da paixão
Trabalho desenvolvido com intervenções rápidas em diferentes espaços da cidade.
Realizado a partir da marca deixada no chão por um homem não identificado,
morto no incêndio na Comunidade do Cimento, no dia 24 de março de 2019.
A imagem partiu de uma foto de Lucas Martins,
publicada na rede social por Jornalistas Livres.
Em reverência às vítimas da violência urbana,
as ações pretendem desenhar na cidade uma cartografia da dor.
A 1ª ação aconteceu na sexta-feira da paixão,
seguindo os passos do acontecimento naquele local
onde ficava a Comunidade do Cimento, no entorno do viaduto Bresser,
na Mooca, Zona Leste de São Paulo.

arte da imagem com interferência de texto a partir de foto de Lucas Martins, publicada por Jornalistas Livres, em 24 de março de 2019 (abaixo, link para a reportagem da matéria dos jornalistas livres)


24 de maio de 2019 - no viaduto bresser, próximo à comunidade do cimento, onde um homem não identificado morreu num incêndio criminoso.

30 de abril de 2019 - nas proximidades do antigo dops, região da C cracolância, em resposta à operação realizada no dia pela guarda civil metropolitana (GCM) com apoio da polícia militar para dispersar moradores de rua daquela região

04 de maio de 2019 - no local onde existia o edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou por motivo de incêndio, há um ano atrás.

11 de maio de 2019 - realizada no local da morte de Adélia Batista Xavier, assassinada no dia 09 de maio durante uma intervenção violenta da GCM (Guarda Civil Metropolitana) e da PM.

19 de maio de 2019 - na ocupação 9 de Julho, em apoio ao movimento de moradia em constante ameaça de despejo

6ª ação - 08 de julho de 2019 - no local onde um homem morreu de frio, na tarde do dia 5 de julho, na Rua Dr. Pacheco Silva, no Pari.

07 de dezembro de 2019 - no local onde morreram 9 adolescentes, mortos pela violenta ação da polícia militar, na saída de um baile Funk, na madrugada do dia 1 de dezembro de 2019, em Paraisópolis. (abaixo, link para reportagem da revista forum)

09 de janeiro de 2020 - no local onde Carlos Roberto Vieira da Silva, de 39 anos, morador em situação de rua, foi queimado vivo na madrugada do dia 5 de janeiro de 2020, na Mooca.